
“ Como quem espera um astro pela noite”…
Também eu fico assim, à tua espera,
Aguardando que o teu regaço acoite,
Meu coração, que em ti se retempera.
Deixa que no teu colo então pernoite
O mendigo que tanto te venera;
Não consintas, sem ti, que se tresnoite,
Vagueando na dor que o dilacera.
Cinge-me contra o peito, apertadinho,
Dá-me compreensão, dá-me carinho,
E cede-me o teu leito de prazer!
Sem ti, vou-me perder num labirinto,
Pois este grande Amor, que por ti sinto,
Jamais o pode ter outra mulher!
Autor Desconhecido
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