quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Veinte poemas de amor y una canción desesperada
















…Quanto não te doeu acostumar-te a mim,

à minha alma solitária e selvagem, a meu nome que todos afugentam.

Tantas vezes vimos arder o luzeiro nos beijando os olhos

e sobre nossas cabeças destorcer-ser os crepúsculos

em girantes abanos.

Sobre ti minhas palavras choveram carícias.

Desde faz tempo amei teu corpo de nácar ensolarado.

Chego a te crer a dona do universo.

Te trarei das montanhas flores alegres, copihues,

avelãs escuras, e cestas de beijos.

Quero fazer contigo

o que a primavera faz com as cerejas.

Pablo Neruda

Nenhum comentário: